Livro das Almas
Degelo
Coincidindo com o final de um ciclo de Vida Espiritual, também a Terra sofrerá alterações terríveis na sua estrutura.
A Terra, tal como a conhecemos, não mais será a mesma a partir do próximo degelo.
O degelo é um fenómeno cíclico.
Tão normal como o movimento das marés a que assistimos todos os dias.
Devido ao movimento pendular da Terra, a aproximação ao Sol por este efeito faz com que umas vezes derreta mais o Polo Sul, outras vezes derreta mais o Polo Norte.
É nesta fase em que nos encontramos. O desaparecimento do gelo no Polo Norte com as imagens fantásticas dos Icebergues a derreter e ao mesmo tempo assistimos (mas isto não nos é mostrado) ao aumento do gelo no Polo Sul.
Se é verdade que o aquecimento global e o buraco do ozono poderão aumentar o fenómeno do degelo e o consequente aumento do nivel das águas, não é menos verdade que, a inclinação do globo terrestre até cerca de 10 a 15% do seu eixo natural fará com que esse fenómeno pareça irrisório.
Já hoje se assiste ao degelo e à subida das águas.
A erosão costeira, a culpabilização aos governantes...
Façamos uma pequena experiência:
Retiremos do congelador uma qualquer embalagem e coloquemo-la ao sol.
Primeiro nada, depois vão caindo lentamente umas gotas que vão aumentando de tamanho e reduzindo o tempo de formação entre cada uma delas. Assim vai estando, até que de repente o resto da peça se descongela num ápice. Assim acontece com o gelo dos polos, assim acontecerá com os icebergs no Polo Norte num futuro muito próximo em termos Planetários. Vão derretendo devagar mas o calor já os está a minar por dentro. Quando menos esperarmos, desfazem-se e descongelarão subitamente.
E é assim que o próximo dilúvio virá sob a forma de degelo das calotas polares, desta vez no Emisfério Norte.
Mais água doce, mais evaporação, mais precipitação…
O mar avançará e a terra recuará até cerca de um terço da sua superfície actual.
A maior parte das ilhas desaparecerá e nos continentes nascerão novas ilhas onde hoje se situam as montanhas, as serras, os planaltos. Tudo o resto será alagado, tal como se diz da Atlântida e da Lemúria que, mais não são ou, foram assim chamadas a todas as áreas habitáveis de uma determinada época.
Em vez da construção de uma ARCA tal como é descrita nas Escrituras das várias religiões monoteístas, deverá começar a pensar-se em transferir-se os pontos de decisão políticos e económicos para locais acima dos mil metros de altitude.
Numa antevisão extraordinária, Brasília foi concebida para ser a primeira “Arca de Noé” dos tempos actuais.
Outra curiosidade no Brasil será a transformação natural do Cristo Rei numa espécie de farol, à semelhança do que é hoje a Estátua da Liberdade à entrada do Rio Hudson em Nova Yorque (esta desaparecerá por completo).
Teremos assim uma nova forma de ARCA, uma nova forma de Aliança que mais não será do que assumir compromissos entre os vários povos de forma a poderem reunir-se nos pontos altos a coberto do avanço do mar. A imagem Biblica com a sua Arca e os animais de cada espécie a ali se refugiarem, mais não é do que a mensagem de que todos os seres vivos se devem refugiar nos (vários) pontos mais altos do Globo Terrestre, a partir do momento em que o Noé, que somos todos aqueles que temos o conhecimento, vamos passando a palavra e o prenúncio da subida das águas.
Não seria para se refugiarem do Degelo de outras épocas que algumas civilizações milenares marcantes e ancestrais tinham as suas sedes em altitude?
É lá que encontramos os Incas, os Maias, os Tibetanos, etc, etc,.
As escavações arqueológicas, muitas vezes em altitude, apenas significam que civilizações inteiras foram cobertas por sedimentos devidos ou à erosão pela água das chuvas ou à subida da água do mar.
Em oposição registamos a ATLÂNTIDA ou a LEMÚRIA, civilizações que ocuparam a dado momento as quotas mais baixas, a exemplo do que acontece neste momento com a maior concentração humana a encontrar-se, como sabemos, no litoral.
Cidades como Lisboa, Londres, Nova Yorque, Rio de Janeiro, países como Moçambique, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália e Portugal, desaparecerão quase completamente em menos de 500 anos.
500 Anos, é muito tempo?
Passarão muito mais depressa do que se julga. Neste entretanto desaparecerá do Planeta Terra o Grupo Espiritual aqui chamado de A, concentrando-se os Grupos Espirituais B e C de forma muito mais dispersa no Planeta em virtude do número cada vez mais crescente de Ilhas em que o Planeta Terra se irá transformar.
Mares salgados no interior, a centenas de quilómetros do actual litoral, voltarão a ser percorridos pelos monstros marinhos. Baleias, cachalotes, tubarões, voltarão a ocupar por mais uns milhares de anos, uma maior parte do Planeta Terra.
Em virtude do aquecimento global e da maior quantidade de água disponível para evaporação, maior será a incidência e os ciclos de pluviosidade.
A vida não mais será como dantes, a vida não mais será como agora a usufruimos. Porque se fala deste tema, quando se fala de vidas passadas, almas gémeas e de reencarnações?
É um momento de confluência de novas ERAS, de convergência de novas ideias e de novas actitudes, sem as quais, o mundo estará irremediávelmente perdido e nada ou pouco sobrará para os nossos vindouros.
Novas guerras surgirão para a ocupação dos espaços habitáveis que serão cada vez mais reduzidos.
As terras quase sem valor do interior, passarão a ser calculadas e comercializadas por valores exponenciais, alterando a estrutura actual de riqueza.
É necessário que os governos actuais e vindouros possam legislar no sentido de proteger legalmente os actuais donos das terras altas, minimizando os riscos de especulação.
É necessário ao mesmo tempo que os governos ou as sedes governamentais se comecem a instalar nas terras altas, evitando colapsos nacionais. O avanço do mar que já hoje se observa lentamente, passará a ser repentino não dando tempo a tomadas de posição de recurso.
Os sistemas de comunicação serão, como se poderá daqui inferir, substancialmente também alterados.
A maior parte das ilhas actuais, desaparecerão. As mais altas ficarão reduzidas na sua superfície, com os litorais completamente alagados.
Das futuras ilhas, as mais pequenas não terão sequer espaço para a construção de novos aeroportos.
As maiores ver-se-ão com dificuldades orçamentais e de espaço (em terras altas e ou montanhosas) para a construção de grandes estruturas.
Vingarão os pequenos aeroportos para um maior número crescente de pequenas aeronaves.
Grande parte das estruturas ferroviárias, desaparecerão em pouco tempo.
Basta estarmos atentos e verificarmos que as grandes estradas e as linhas ferroviárias foram construídas a uma quota relativamente baixa em relação aos níveis actuais dos mares e dos rios, muitas vezes mesmo em leitos de seca.
A navegação marítima voltará em força. Em menos de 500 anos tudo será diferente. Pensemos em Portugal com pelo menos 200 metros de água acima do nível actual do mar. E se forem 500 metros?
Calcule-se como será este país dentro de poucos anos. Sem Algarve, sem Alentejo, sem Ribatejo, sem Figueira da Foz, sem Aveiro, Mira ou Ovar, enfim, sem a totalidade das cidades do litoral e com o mar às portas de Viseu.
O que sobrará de Lisboa se imaginarem uma linha recta na vertical com cerca de apenas 100 metros? E se forem duzentos ou trezentos metros?
Os aeroportos actuais serão alagados, as pontes que hoje unem margens serão destruídas para que os navios possam ir mais longe e ao encontro de novos portos. Estaremos cá para testemunhar estas novas formas de vida?
Claro.
Os que pertencem ao Grupo Espiritual A asistirão à derrocada de uma ERA, sempre na expectativa de reconstruirem à pressa o que puderem para deixar aos seus descendentes.
Os que pertencem aos restantes Grupos Espirituais, virão cá mais vezes e de cada vez com mais acuidade para testemunharem e acompanharem este novo ciclo de vida que se aproxima.
Poucos mortais saberão a que Grupo Espiritual pertencem.
Apenas alguns, os que têm ou terão O CONHECIMENTO, o poderão utilizar para o usufruto individual ou colectivo.
Deverá atender-se a novas epidemias resultantes do crescimento súbito das águas bem como da erosão provocada pelas chuvas torrenciais e derrocadas, com o consequente aumento de cadáveres de todo o tipo de animais.
A competição pela ocupação dos pontos altos será terrível para todos os seres vivos. “Arcas de Noé”, aparecerão como cogumelos em quotas já a partir dos 500 metros acima do actual nível das águas do mar.