Percurso das ALMAS
Quanto mais conheço do percurso das almas melhor me consciencializo da realidade.
A nossa vida é feita aqui na Terra, fora deste espaço temos apenas o tempo necessário para prestar contas e preparar um novo "caderno de encargos" para a vida seguinte.
Pelo meio, tanto na forma encarnada como entrevidas temos percursos e vivências diferenciadas.
São os seres nossos contemporâneos "em carne" que têm os maiores problemas com as almas ou espíritos que nos apoquentam de várias formas e por várias razões.
As obsessões provocadas por espíritos externos existem e são cada vez mais usadas em feitiçaria.
Quando os exorcismos são bem feitos não há recidiva.
Tal como quando se cura uma gripe ela não volta.
Poderá haver necessidade de se curar uma outra gripe ou uma outra constipação...
Para se falar e tratar pessoas com espíritos obsessores, procedendo ao necessário exorcismo, é necessário que se conheça o percurso das almas
Devemos saber distinguir o que são obsessões de origem psíquica e obsessões de origem espiritual, podendo em ambos os casos manifestarem-se de forma muito semelhante ao ponto de confundirem o corpo clínico.
Sabemos que as almas se convertem em espíritos nas 72 horas seguintes após a morte.
A partida para a Luz é feita enquanto almas e quando o não fazem podem-se converter em espíritos perdidos ou penados (nunca almas perdidas ou almas penadas).
Eis algumas das razões porque as almas se não encaminham para a Luz, limbo, purgatório... onde deverão prestar contas da vida que deixam e preparar o novo caderno de encargos para a vida seguinte:
- Não entendem a ideia ou realidade da morte (casos de morte súbita ou traumática),
- Casos há em que se alojam no ventre da esposa/viúva grávida com a ideia de conhecer, amar, proteger o feto seu descendente,
- Poderão permanecer junto a uma parte do seu corpo que, entretanto, tenha sido utilizado em transplante e, portanto, continua viva,
- Não sabem ou não querem partir para a Luz enquanto almas,
- Porque os responsáveis por proceder às exéquias não respeitaram a sua vontade ou religiosidade, enquanto vivos,
- Querem cá continuar com a ideia de usufruir dos bens materiais adquiridos em vida,
- Não admitem a ideia de cá deixarem entes próximos... com vida,
- Pensam que podem ajudar entes queridos, vivos, a ultrapassarem dificuldades várias,
- Poderão encostar-se a familiares próximos com a ideia de se penitenciarem (arrependimento após suicídio, maus tratos em vida...),
- Poderão ter sido utilizadas por feitiçaria, manipulando e alterando comportamentos do hospedeiro (vivo),
- Poderão assombrar espaços de forma voluntária ou por artes de feitiçaria,
- Poderão entrar em demência pós morte (no seguimento de mortes traumatizantes, não tendo a oportunidade de acompanhar as próprias exéquias, nos casos em que o corpo é desfeito por variadíssimas razões),
O papel do terapeuta que procede ao exorcismo ou desassombramento consiste em encaminhar os espíritos ou seres desencarnados por forma a libertarem os hospedeiros vivos ou espaços que não lhes pertencem mais na vida terrena, auxiliando-os no processo obrigatório da partida para a Luz e posterior reencarnação.
Proceder à identificação de cada caso requer tempo e prática constantes.
QUESTÃO APRESENTADA:
Se determinada pessoa é atingida facilmente por obsessores, o que poderá fazer? Obrigada.
A minha resposta:
Todos nós somos alvos, uns mais do que outros.
Uma maior fragilidade poderá depender de ter já espírito obsessor que não tenha sido retirado, por desconhecimento ou por mau exercício do exorcismo praticado.
Como referi anteriormente há várias formas de obsessão e em alguns casos a morte do hospedeiro é uma das formas de auto libertação do espírito obsessor.
Algumas mortes súbitas ou mesmo suicídios são o culminar desta situação...
A resposta à questão formulada é simples:
Proceder ao exorcismo por forma a libertar a pessoa em causa e encaminhar os espíritos para a Luz
Ass: Luis Fernandes